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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A Maior História de Amor

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Antes que Eu criasse o mundo e todas as coisas, Eu já pensava em você. Eu já o conhecia pelo nome e desejava que você viesse à vida. Queria que você participasse da Minha vida e desfrutasse de toda a riqueza da Minha divindade...
Foi por isso que eu o criei. Eu teci no ventre de sua mãe, cuidadosamente, e o amei com amor eterno. Eu o fiz à Minha semelhança para que você pudesse compartilhar Comigo de todos os Meus bens inefáveis. Dei-lhe faculdades e potências que não coloquei em nenhum dos outros seres criados: inteligência, vontade, memória, consciência, capacidade de amar, de sonhar, de sorrir, de chorar, de cantar, de falar...Não sei se você já percebeu que é o único ser capaz de sorrir. As pedras não sonham como você, as árvores não falam como você e os animais não podem sorrir e cantar como você. Só a você Eu permiti que fosse assim tão cheio de dons, porque só você foi feito à Minha imagem. Quando Eu quis gerar você, olhei para Mim mesmo e deixei que uma centelha do Meu ser lhe desse a vida.
Eu o fiz para mim. Eu o fiz para viver Comigo sempre, na terra e no céu. Eu sou o seu Senhor. Você é meu. Sou louco de amor por você e não aceito perdê-lo de forma alguma, porque você é Minha criatura predileta, Minha glória sobre a terra Minha maior honra.
Eu o amei tanto que quis dar o meu maior Dom: a liberdade. Meu amor por você exigia que Eu o fizesse livre, capaz de decidir pela inteligência, e não escravo dos instintos como os animais irracionais. O amor exige que se dê a liberdade! Eu sabia que você poderia usar mal dessa liberdade. Eu sabia  sim que você poderia até Me rejeitar, Me abandonar e não querer ouvir a Minha voz e os Meus conselhos...Mas, se não lhe desse a liberdade, você não seria Minha imagem; seria apenas como um robô ou uma marionete. Por isso Eu o fiz livre.
Na verdade, fiquei desesperado quando você Me rejeitou, Me abandonou e achou que podia ser feliz sem o seu Criador. Fiquei angustiado quando você matou em si mesmo a vida eterna que lhe dei, separando-se de Mim que sou a fonte da vida. Sofri demais quando você virou-Me as costas e abandonou o céu e a Mim para sempre.
Então, no meu amor infinito por você, vim ao mundo para salvá-lo. Eu me fiz como você, de carne e osso. Nasci de uma santa mulher, pobre e humilde, para resgatá-lo. Eu assumi a sua natureza humana e nela escondi a minha divindade para poder falar com você e mostrar-lhe ansiosamente o caminho da vida.
E depois, depois de lhe Ter mostrado todo o Meu amor por você, com Minhas palavras e milagres, quis amá-lo até o extremo sacrifício. Eu Me deixei matar em seu lugar, conscientemente, para que a minha morte destruísse a sua, e a Minha ressurreição lhe desse a vida eterna outra vez. Nunca ninguém sofreu e amou tanto quanto Eu sofri por você e o amei. O criador morreu por Sua criatura. Como disse uma vez ao Meu querido filho Santo Antônio: “Eu vim até você para que você pudesse vir a mim”. E mais ainda: Para ficar com você para sempre, Eu Me fiz pão e vinho. Sei que você não pode compreender o milagre da Eucaristia, mas eu o fiz para poder ficar com você. Quando se ama alguém, não se consegue ficar longe da pessoa amada. Fiz tudo isso por você, por amor a você.
Mas, infelizmente, você não reconhece o Meu amor. Você ainda me despreza e abandona. Eu lhe ofereço a Minha vida nos Evangelhos, mas você prefere outras leituras vazias e pobres. Eu lhe ofereço o Meu próprio Corpo imolado e Meu Sangue derramado, testemunhas do meu amor, e você os despreza totalmente: “Isso é coisa de velhos e de crianças...” Eu lhe ofereço a Minha presença viva em todos os sacrários, mas você não acredita que estou ali... O que mais me fere é sua ingratidão e indiferença. Você entra na Minha casa, a Igreja, e não Me olha, não Me fala, não se une a Mim... Sua desconfiança Me sangra o coração. E eu... esperando ansiosamente, desejando ao menos um minuto receber a retribuição do seu amor. Mas você está cego, surdo e mudo para Mim. O mundo matou o meu amor em você. O pior de tudo é que por causa disso você perdeu a paz, perdeu o sentido da vida e vive agora sem rumo, triste e sofredor. Eu derramei todo o Meu sangue na cruz e morri de dor, para que os eus pecados fossem perdoados, mas você despreza o Meu perdão, despreza os Meus sacerdotes e o sacramento da penitência. Como você é ingrato Comigo! Mas Eu continuo aqui a esperá-lo; nunca Me cansei porque você é Meu e tenho ciúme de você. Sei que um dia você virá. Quando a “mentira do mundo” cair a seus pés, você se lembrará de Mim. Então, como aquele Pai, Eu farei uma grande festa para você, pois como entendeu perfeitamente o Meu querido Agostinho de Hipona: “Eu o criei para Mim, e o seu coração vive inquieto enquanto não repousar em Mim.”



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