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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Não com palavras, mas com atos.



  • O mestre dizia incansavelmente àqueles jovens discípulos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. Jesus entrou em suas vidas sorrateiramente, criou uma esfera de amor, que estava além dos limites da sexualidade, dos interesses próprios e da expectativa do retorno.
    Somente o amor poderia dar sentido a vida de seus discípulos e a partir de então seria o amor o sinal de identificação de seus seguidores; seria o amor o sinal da presença invisível do Cristo nos seus seguidores. “Como o Pai me ama, assim eu vos tenho amado: permaneçam em meu amor”.
    Não existe maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”. Este mandamento que Cristo apresenta aos seus amigos não era uma imposição, ou um dever a ser cumprido por pertencer a uma comunidade, mas um elemento que naturalmente nascia no coração destas pessoas, era a gratuidade que Deus concedia aqueles que acreditavam em Cristo.
    Jesus tornou-se a fonte deste amor mútuo entre os membros da comunidade. Portanto, o ser ou não ser cristão, o distintivo do cristão não é simplesmente pertencer a uma Igreja ou confissão religiosa com seus dogmas e doutrinas, ir a missa ou rezar o terço e determinadas orações, portar consigo objetos religiosos como crucifixos ou tê-los em casa. Não, tudo isso são sinais.
    O que constitui nosso ser cristão é o amor que Deus Pai nos tem em Cristo Jesus. O que nos identifica como tal é o amor que comunicamos ao nosso irmão. Não podemos inventar outro sinal do que aquele que Ele nos assinalou: amar como Ele nos amou.
    Por isso o que se deve esperar de um cristão é, sobretudo que ele viva e pratique o mandamento do amor. Onde quer que esteja um homem ou uma mulher que ame o próximo em Deus e por Cristo, ali se encontra um cristão. E eu pergunto a você: Nos diferenciamos das outras pessoas pelo fato de amarmos, perdoarmos, servirmos, dedicarmos nossa atenção e nosso tempo ao nosso irmão?
    Será que nós nos apresentamos como verdadeiros cristãos capazes de compreender e amar o próximo, deixando de lado a soberba, o menosprezo, a prepotência e a arrogância? Será que as pessoas reconhecem em cada um de nós um verdadeiro discípulo de Cristo? Caso ainda não, algo precisa ser mudado.
    Por isso peçamos a Deus Pai que aprendamos a amar, pois o verdadeiro amor foi deturpado pelo falso amor. vivência do amor é que dá sentido a vida; o amor é que plenifica a vida. Por isso, que a chama do amor incondicional esteja em nossos corações.
    Pe. Luiz Alberto Kleina

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