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sexta-feira, 8 de julho de 2011

O oxigênio do amor


  • O oxigênio mais importante e necessário para o seu coração jovem, o alimento mais desejado e melhor saboreado por você, é o amor. De forma particular, o amor afetivo.
    A fase tão bela e importante de sua juventude está, natural e necessariamente envolta pela atmosfera do amor. O seu coração jovem deseja e espera receber muito amor dos pais e irmãos, dos familiares e amigos, enfim, de todos aqueles com quem se relaciona. É próprio do seu coração esperar receber amor, muito amor, pois necessita dessa seiva vital para amadurecer, para sentir-se pleno, realizado e feliz. O maior vazio, o mais doloroso e angustiante vazio, é o do coração carente de amor.
    Além de desejar e esperar receber muito amor, o seu coração jovem sente uma necessidade incontida de amar, de dar amor afetivo, de sentir-se amando afetivamen-te. Essa experiência faz vibrar seu coração e lhe proporciona uma sensação de felicidade e plenitude, de sucesso e maturidade.
    Apesar da experiência desejada do corte definitivo do cordão umbilical, isto é, da busca da liberdade e independência em relação aos seus pais e irmãos, você se sente muito bem quando percebe que está amando afetivamente aos pais, e por isso, consegue dialogar, questionar com amor, conviver em harmonia com eles. É que seu coração sente necessidade de amar afetivamente e gosta de perceber o sucesso desta experiência de amor.
    Mais ainda. O seu coração jovem sente necessidade imperiosa de amar a alguém de outro sexo, em quem “achou graça”, e por quem se afeiçoou. Aliás, este impulso é movido por dupla força: o anseio natural de amar, e o desejo existencial de se completar, formando casal.
    Embora o anseio de amar a alguém do sexo oposto sempre contenha uma par-cela menor ou maior de desejo erótico, nesse anseio predominam: o êxtase do amor afetivo, a realização que proporciona, a sensação de sucesso no amor, e a plenitude do coração.
    Esta experiência do sucesso no amor deixa você feliz. Mais. Ela é importante para sua maturação humana e segurança pessoal. É uma experiência e ventura muito desejáveis para todos os jovens. Quero dizer: oxalá todos os jovens, todos, sem exceção, realizassem com sucesso pleno tal experiência e ventura do “ser amado e do amar”. O fracasso que nenhum jovem deveria experimentar é o do “não ser amado, não sentir-se amado e não conseguir amar”. Esse fracasso quebra a espinha dorsal da personalidade do jovem, gera uma profunda sensação de vazio e infelicidade, leva-o a procurar satisfazer-se com aquilo que não pode preencher, e que muitas vezes, aumenta ainda mais o vazio interior e a sensação de infelicidade.
    O oxigênio mais importante é o amor!
    Pe. Alírio Pedrini, scj

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